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segunda-feira, 4 de junho de 2012

DÍZIMOS E OFERTAS - A PROSPERIDADE FINANCEIRA

                                  



Dinheiro


                             
A PROSPERIDADE FINANCEIRA  

                   SUAS REGRAS E NORMAS  ESTABELECIDAS

                                Pela Perspectiva Bíblica.
             A prosperidade é um dom de Deus. 

E,  É DEUS quem concede SAÚDE, OPORTUNIDADES, E INTELIGÊNCIA, e tudo o mais que é necessário para o sucesso financeiro. 

E isso, sem distinção de pessoas quanto aos que crêem e quanto aos que contribuem financeiramente para as comunidades às quais pertencem. 

Deus faz com que a chuva caia e o sol nasça para todos, JUSTOS E INJUSTOS, CRENTES E DESCRENTES, conforme JESUS ensinou (Mateus 5:45). 

Não é possível, de acordo com a tradição reformada, estabelecer uma relação constante de CAUSA e EFEITO entre contribuições, pagamento de dízimos e ofertas e mesmo a religiosidade, com a prosperidade financeira. 

Várias passagens da Bíblia ensinam OS CRENTES A NÃO TEREM INVEJA DOS ÍMPIOS QUE PROSPERAM, pois cedo ou tarde haverão de ser punidos por suas impiedades, aqui ou no mundo vindouro. 

Através dos séculos, as religiões vêm pregando que existe uma relação entre Deus e a prosperidade material das pessoas. 
No ANTIGO ORIENTE, as RELIGIÕES consideradas PAGÃS estabeleceram a milênios, um sistema de CULTO às suas DIVINDADES que se baseavam nos ciclos das estações do ano, na busca do favor dessas divindades MEDIANTE A SACRIFÍCIOS de vários tipos, e na manifestação da aceitação DIVINA pelas chuvas e pelas vitórias nas guerras. 

A prosperidade da nação e dos indivíduos era vista como favor dos deuses, favor esse que era obtido por meio dos sacrifícios, inclusive humanos, como os oferecidos ao deus Moloque. 

No Egito antigo, a divindade e poder de Faraó eram mensurados pelas cheias do Nilo. 

As religiões gregas, da mesma forma, associavam a prosperidade material ao favor dos deuses, embora estes fossem caprichosos e imprevisíveis. 

As oferendas e sacrifícios lhes eram oferecidas em templos espalhados pelas principais cidades espalhadas pela bacia do Mediterrâneo, onde também haviam templos erigidos ao imperador romano, cultuado como deus. 

A religião dos judeus no período antes de Cristo, baseada no Antigo Testamento, também incluía essa relação entre a ação divina e a prosperidade de Israel. Tal relação era entendida como um dos termos da aliança entre Deus e Abraão e sua descendência. 

Na aliança, Deus prometia, entre outras coisas, abençoar a nação e seus indivíduos com colheitas abundantes, ausência de pragas, chuvas no tempo certo, saúde e vitória contra os inimigos. 

Essas coisas eram vistas como alguns dos sinais e evidências do favor de Deus e como testes da dependência dele. Todavia, elas eram condicionadas à obediência e só viriam caso Israel andasse nos seus mandamentos, preceitos, leis e estatutos. 

Estes incluíam a entrega de sacrifícios de animais e ofertas de vários tipos, a fidelidade exclusiva a Deus como único Deus verdadeiro, uma vida moral de acordo com os padrões revelados e a prática do amor ao próximo. A falha em cumprir com os termos da aliança acarretava a suspensão dessas bênçãos. 

Contudo, a inclusão na aliança, o favor de Deus e a concessão das bênçãos não eram vistos como meritórios, mas como favor gracioso de Deus que soberanamente escolheu Israel como seu povo especial. 

O Cristianismo, mesmo se entendendo como a extensão dessa aliança de DEUS com Abraão, o Pai da fé, deu outro enfoque ao papel da prosperidade na relação com DEUS

Para os primeiros Cristãos, a evidência do favor de Deus não eram necessariamente as bênçãos materiais, mas a capacidade de crer em JESUS de Nazaré como o CRISTO, A MUDANÇA DO CORAÇÃO E DA VIDA, A CERTEZA DE QUE HAVIAM SIDOS PERDOADOS DE SEUS PECADOS, o privilégio de participar da Igreja e, acima de tudo, O DOM DO ESPÍRITO SANTO, ENVIADOS PELO PRÓPRIO DEUS AOS QUE CRIAM. A exultação com as realidades espirituais da nova era que raiou com a vinda de Cristo e a esperança apocalíptica do mundo vindouro fizeram recuar para os bastidores o foco na felicidade terrena temporal, trazida pelas riquezas e pela prosperidade, até porque O PRÓPRIO JESUS ERA POBRE, BEM COMO SEUS APÓSTOLOS E OS PRIMEIROS CRISTÃOS, constituídos na maior parte de órfãos, viúvas, soldados, diaristas, pequenos comerciantes e lavradores. 

Havia exceções, mas poucas. 

Os primeiros cristãos, SEGUINDO OS ENSINOS DE JESUS, se viam como peregrinos e forasteiros nesse mundo. 

O foco era nos tesouros do céu. A Idade Média viu a cristandade passar por uma mudança nesse ponto (e em muitos outros). A pobreza quase virou sacramento, ao se tornar um dos votos dos monges, apesar de JESUS CRISTO e os APÓSTOLOS TEREM CONDENADO O APEGO AOS BENS MATERIAIS e não as riquezas em si. 

Ao mesmo tempo, e de maneira contraditória, a Igreja medieval passou a VENDER POR DINHEIRO AS INDUGÊNCIAS, os famosos perdões emitidos pelo PAPA (como aqueles que fizeram voto de pobreza poderiam comprá-los?). 

Aquilo que Jesus e os apóstolos disseram que era um favor imerecido de Deus, fruto de sua graça, virou objeto de compra. 

Milhares de pessoas compraram as indulgências, pensando garantir para si e para familiares mortos o perdão de Deus para pecados passados, presentes e futuros. 

A REFORMA

A Reforma protestante, nascida em reação à venda das indulgências, entre outras razões, reafirmou o ensino bíblico de que o homem nada tem e nada pode fazer para obter o favor de Deus. 

DEUS soberana e graciosamente o CONCEDE AO PECADOR ARREPENDIDO QUE CRÊ EM JESUS CRISTO e nele somente. 

A JUSTIFICAÇÃO DO PECADO É PELA FÉ, sem obras de justiça, afirmaram Lutero, Calvino, Zwinglio e todos os demais líderes da Reforma. 

Diante disso, resgatou-se o conceito de que o favor de Deus não se pode mensurar pelas dádivas terrenas, mas sim pelo dom do Espírito e pela fé salvadora, que eram dados somente aos eleitos de Deus. 

O trabalho, através do qual vem a prosperidade, passou a ser visto, particularmente nas obras de Calvino, como tendo caráter religioso. 

Acabou-se a separação entre o sagrado e o profano que subjaz ao conceito de que Deus abençoa materialmente quem lhe agrada espiritualmente. O calvinismo é, precisamente, a primeira ética cristã que deu ao trabalho um caráter religioso. 

Mais tarde, esse conceito foi mal compreendido por Max Weber, que traçou sua origem à doutrina da predestinação como entendida pelos puritanos do século XVIII. Weber defendeu que os calvinistas viam a prosperidade como prova da predestinação, de onde extraiu a famosa tese que o calvinismo é o pai do capitalismo. 

As conclusões de Weber têm sido habilmente contestadas por estudiosos capazes, que gostariam que Weber tivesse estudado as obras de Calvino e não somente os escritos dos puritanos do séc. XVIII. Atualmente, em nosso País, a idéia de que Deus sempre abençoa materialmente aqueles que lhe agradam vem sendo levada adiante com vigor, não pelos calvinistas e reformados em geral, mas pelas igrejas evangélicas chamadas de neopentecostais, uma segunda geração do movimento pentecostal que chegou ao Brasil na década de 1900. 

A mensagem dos Pastores, Bispos e “Apóstolos” desse movimento É que a PROSPERIDADE FINANCEIRA E A SAÚDE SÓ VIRÃO ATRAVÉS DOS DÍZIMOS E OFERTAS, PORQUE É A VONTADE DE DEUS. 
Correspondentemente, os que são infiéis nos dízimos e ofertas, são amaldiçoados com quebra financeira, doenças, problemas e tormentos da parte de demônios. 

Na verdade são tentativas de obter esses dízimos e ofertas,impondo um julgo pesado na consciência dos seus fiéis. Os Profetas da Prosperidade promovem campanhas de arrecadação alimentadas por versículos bíblicos frequentemente deslocados de seu contexto histórico e literário, prometendo prosperidade financeira aos dizimístas e ameaçando com os castigos divinos os que pouco ou nada contribuem

O crescimento vertiginoso de igrejas neopentecostais que pregam a prosperidade só pode ser explicado pela IDEIA EQUIVOCADA DE QUE O FAVOR DE DEUS SE MEDE E SE COMPRA POR DINHEIRO. Pelo gosto que os evangélicos no Brasil ainda têm por Bispos e Apóstolos, pela ideia nunca totalmente erradicada que Pastores são mediadores entre Deus e os homens ( O QUE NEGA O SACRIFÍCIO DE CRISTO NA CRUZ, QUE NOS DEU ACESSO DIRETO AO PAI ) e pelo misticismo supersticioso da alma brasileira no apego a objetos considerados sagrados que podem abençoar as pessoas. 

Quando vejo o retorno de GRANDES MASSAS EVANGÉLICAS NAS PRÁTICAS MEDIEVAIS DE USAR NO CULTO A DEUS OBJETOS UNGIDOS E CONSAGRADOS, e os líderes, procurando para si Títulos de Bispos e Apóstolos, e levando as massas a IMERSÃO EM PRÁTICAS SUPERSTICIOSAS E PROCURANDO OBTER PROSPERIDADE MATERIAL POR MEIO DE PAGAMENTO DE DÍZIMO E OFERTAS, VEJO QUE TODOS FORAM LEVADOS NOVAMENTE AO PERÍODO DA LEI. ONDE OS LEVITAS LEVAVAM OS PECADOS DO POVO E SE ESQUECERAM DO SACRIFÍCIO DE JESUS NA CRUZ E QUE HOJE, ESTA FUNÇÃO É ATRIBUÍDA AO CORDEIRO DE DEUS QUE TIRA O PECADO DO MUNDO.

VEJO, QUE FICA BEM CLARO QUE; 

AS IGREJAS NEOPENTECOSTAIS QUE SEGUEM NESTA PRÁTICA DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE, SÃO NA VERDADE, FILHAS DA IGREJA ROMANA MEDIEVAL, E isto é uma forma de NEO - CATOLICISMO tardio que surge e cresce em nosso País onde até os EVANGÉLICOS TEM ALMA CATÓLICA.

                        CONSIDERAÇÕES FINAIS

NÓS DEVEMOS CONSIDERAR QUE; O DÍZIMO DE FORMA MUITO INTELIGENTE,FOI INSTITUÍDO POR DEUS. E FOI SEM DÚVIDA O PRIMEIRO SISTEMA DE IMPOSTO ÚNICO, NO QUAL TODO O ISRAEL DESFRUTAVAM DOS BENEFÍCIOS QUE ERAM ARRECADADOS PELOS LEVITAS E REDISTRIBUÍDOS PARA O POVO COMO BENEFÍCIO COMUM A TODOS E EM ESPECIAL PARA AS VIÚVAS E OS ÓRFÃOS. E OS OUTROS POVOS QUE NÃO TINHAM ESSE EFICIENTE SISTEMA DE ARRECADAÇÃO, E NÃO QUERIAM SABER DO DEUS VERDADEIRO, O DEUS DE ISRAEL, FICAVAM SUJEITOS A PRÓPRIA SORTE. E ALGUNS POVOS, POR NÃO QUEREREM TRABALHAR, SE DAVAM AS PRÁTICAS DE INVADIREM OUTRAS TERRAS E PRATICAREM FURTOS PARA SE MANTEREM E ESCRAVIZAVAM HOMENS PARA FAZEREM SEUS TRABALHOS.

E ALÉM DO MAIS; DEVEMOS CONSIDERAR QUE; "NÃO EXISTE INSTITUIÇÃO QUE SE REÚNA EM ALGUM LUGAR DETERMINADO E SOBREVIVA SEM CONTRIBUIÇÃO PARA EFETIVAR SUA MANUTENÇÃO E EXPANSÃO DA OBRA DE DEUS". 

ENTRETANTO; HONESTAMENTE, FICA A CONTRIBUIÇÃO SUJEITA A QUE O APÓSTOLO PAULO DISSE EM SUA CARTA AOS CORÍNTIOS. 

 2 Coríntios 9:7-8 "Cada um contribua segundo propôs no seu 

coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque 

Deus ama ao que dá com alegria.
 

E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a 

graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a 

suficiência, abundeis em toda a boa obra;"


João 13:29  
Pois, como Judas tinha a bolsa, pensavam alguns que JESUS lhe queria dizer: Compra o que nos é necessário para a festa; ou, que DESSE alguma coisa aos POBRES.    

Então vemos que a prática de arrecadar é lícita.  Mas, MOVIDA NO ÍNTIMO DE CADA UM PELO ESPÍRITO SANTO!          



PENSE NISSO !




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