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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

HISTÓRIAS DO POVO - O MÊDO NA ESCURIDÃO

                       O MÊDO E A CORRIDA NOS IDOS ANOS DE 1970



UM HOMEM FRANZINO, APROXIMADAMENTE DE 1;60 DE ALTURA E UNS 50 KG DE PESO, SE DEPAROU COM UMA SITUAÇÃO INUZITADA QUANDO CHEGAVA DO TRABALHO  POR VOLTA DAS 1:30 DA MADRUGADA.

VINHA ELE POR UMA RUA ESCURA E SOMBRIA DO BAIRRO DE BRAZ DE PINA, SUBÚRBIO DO RIO DE JANEIRO.

QUANDO DE LONGE, VIU UM SUJEITO AFRO DESCENDENTE VINDO EM SUA DIREÇÃO; O HOMEM BEIRAVA OS 2.00 METROS DE ALTURA E UNS 120 KG.

O QUE FOI O BASTANTE PARA ASSUSTAR O PEQUENO HOMEM QUE CARREGAVA NO BOLSO SEU PAGAMEENTO MENSAL.

O FORTE HOMEM SE APROXIMAVA RAPIDAMENTE  DO PEQUENO HOMEM QUE SEM SABER O QUE FAZER E  JÁ EM PÂNICO.

VIU O ENORME HOMEM ENFIAR A MÃO NO BOLSO E TIRAR ALGUMA COISA QUE A ESCURIDÃO DA RUA NÃO O PERMITIA DESTINGUIR O QUE ERA.

E DESTA FORMA O PEQUENO HOMEM, TAMBÉM ENFIOU A MÃO POR DENTRO DA CALÇA NA ALTURA DA CINTURA COMO SE FOSSE PUXAR ALGUMA COISA.

ATÉ, QUE O AFRO DESCENDENTE COM UMA VOZ PARECIDA COM VOZ DE TROMBONE:  SE APROXIMA DO PEQUENO HOMEM E PERGUNTA;

VOCÊ TEM FOGO ?

E O PEQUENO HOMEM, EXTREMAMENTE NERVOSO E SEM SABER SE CORRIA OU ENTREGAVA O SEU PAGAMENTO.

TEVE UMA REAÇÃO INUSITADA, DIZENDO:

VOCÊ QUER FOGO A ONDE SEU SAFADO! NO PÉ OU NA CABEÇA?

 E ESTA RESPOSTA; GEROU UMA CORRIDA DESENFREADA DO AFRO DESCENDENTE.

E O PEQUENO HOMEM CHEGOU EM CASA AINDA TREMENDO PELO SUSTO E  PEDIU UM COPO DE ÁGUA COM AÇUCAR A ESPOSA.  E LHE CONTOU COMO, QUASE FOI  ASSALTADO. E QUE JÁ NÃO SE PODIA MAIS ANDAR TRANQUILAMENTE PELAS RUAS DO BAIRRO.

E  ASSIM OS DIAS SE PASSARAM, E O PEQUENO HOMEM CONTINUAVA EM SUA ROTINA DE IR PARA O TRABALHO, PEGANDO NO TURNO DAS 16:00 HORAS ÁS 24:00 EM UMA FARMÁCIA DA ZONA SUL DO RIO.

SEU PATRÃO EM UM DESSES DIAS, O  CHAMOU E PERGUNTOU AO PEQUENO HOMEM SE ÉRA POSSÍVEL ELE TROCAR DE HORÁRIO?

POIS, TINHA QUE REMANEJAR ALGUNS FUNCIONÁRIOS EM VIRTUDE DAS FÉRIAS DE OUTROS.

DIANTE DA SOLICITUDE E PRESTEZA DO PEQUENO HOMEM EM COLABORAR COM O PEDIDO DE SEU PATRÃO, DIA SEGUINTE ESTAVA  NA FARMÁCIA PARA INICIAR A JORNADA DE TRABALHO NO TURNO DAS  8:00 ÁS 14:00.

QUANDO PARA SUA SURPRESA E ESPANTO;

O AFRO DESCENDENTE, AQUELE LÁ DE BRÁS DE PINA ENTRA CORRENDO NA FARMÁCIA.  E EM UM INSTANTE O PEQUENO HOMEM QUASE TEM UM INFARTE, E PENSA:

TÔ FERRADO!

COMO ELE ME ACHOU AQUI?

ATÉ QUE O AFRO DESCENDENTE, DISSE EM VOZ DE TROMBONE;

DESCULPE PATRÃO PELO ATRASO!

O AFRO DESCENDENTE FOI AO VESTIÁRIO, TROCOU DE ROUPA RAPIDAMENTE  E VOLTOU PARA O BALCÃO.

O QUE LHE GEROU UMA SURPRESA EM VER OPEQUENO HOMEM, QUE TENTOU MATA-LO COM UM TIRO EM BRÁS DE PINA.

E LOGO DISSE AO SEU PATRÃO; ESTE HOMEM, TENTOU ME MATAR EM BRÁS DE PINA A UNS VINTE DIAS ATRÁS.

ENTÃO O PATRÃO INDIGNADO;

CHAMOU OS DOIS HOMENS EM SEU ESCRITÓRIO E PERGUNTOU QUE HISTÓRIA ERA ESSA ?

E O AFRO DESCENDENTE, COMEÇOU SUA NARRATIVA:

PATRÃO, EU VINHA COM MEU PAGAMENTO NO BOLSO POR UMA RUA ESCURA DE BRÁS DE PINA, QUANDO VI ESTE PEQUENO HOMEM VINDO EM MINHA DIREÇÃO PARA ME ASSALTAR.

E ENTÃO, ENFIEI MINHA MÃO NO BOLSO E SEGUREI MEU PAGAMENTO, PENSANDO EM DEUS E PEDINDO QUE DEUS NÃO DEIXASSE EU SER ASSALTADO.

QUANDO VEIO ESTE PEQUENO HOMEM EM MINHA DIREÇÃO E EU LHE PERGUNTEI SE ELE TINHA FOGO PARA ACENDER UM CIGARRO. PORQUE ERA UMA MANEIRA QUE EU ENCONTREI DE DESFAZER MEU MÊDO.

E ELE FOI LOGO ANUNCIANDO, SE EU QUERIA FOGO NO PÉ OU NA CABEÇA. MAS COMO CORRI O MAIS RÁPIDO QUE EU PODIA E SUMI NA ESCURIDÃO, ELE NÃO PODE ME ALVEJAR.

E O PATRÃO ATÔNITO E DECEPICIONADO COM O PEQUENO HOMEM, O QUAL ELE O ESTIMAVA COMO BOM FUNCIONÁRIO, FOI LOGO FALANDO: SE VOCÊ TEM ALGUMA BOA EXPLICAÇÃO; EXPLIQUE-SE!

ENTÃO O PEQUENO HOMEM CONTOU SUA VERSÃO, DE QUE VINHA POR UMA RUA ESCURA DE BRÁS DE PINA E QUE QUASE FOI ASSALTADO POR AQUELE FORTE HOMEM.

E TEMEU MUITO EM PERDER SEU PAGAMENTO.

E A SOLUÇÃO QUE ELE HAVIA ECONTRADO NO MOMENTO; FOI ASSUSTÁ-LO FAZENDO-O CRER QUE ESTAVA ARMADO.
POIS, AQUELE HOMEM TINHA NO MÍNIMO O DOBRO DO SEU TAMANHO E PODERIA FACÍLMENTE, DOMINÁ-LO E TOMAR SEU PAGAMENTO!

O PATRÃO ALIVIADO E ESTUPEFATO COM TAL HISTÓRIA. FEZ COM QUE OS DOIS APERTASSEM AS MÃOS. E VOLTASSEM AO TRABALHO.

E DURANTE O DECORRER DO DIA, OS DOIS COMEÇARAM A LEMBRAR DO SUSTO QUE CADA UM PASSOU., E RIRAM MUITO DE TAL SITUAÇÃO.

E DAÍ EM DIANTE. SE TORNARAM GRANDES AMIGOS!



MORAL DA HISTÓRIA;

NO ESCURO, TODO GATO É PARDO!


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